A mágica da arrumação, de Marie Kondo, é um daqueles livros cuja leitura não é o suficiente para nos sentirmos satisfeitos - fazer uma resenha literária também não é, tampouco. Por isso, a minha resenha não é sobre ler o livro, mas sobre vivenciá-lo.
Para quem anda meio afastado da gigantesca pilha de best-seller na entrada de qualquer livraria pop ou de franquias de drogarias que se disseminam como a peste, explico: é um novo sucesso que você encontra ao lado de edições como The Fault In Our Stars e 50 Tons de Cinza.
[Falo o nome em inglês do livro porque achei o sentido bem mais interessante do que o da tradução "A Culpa É Das Estrelas".]
O livro foi escrito por uma japonesa profissional em arrumação e que aplica o método KonMari (por ela inventado) em seus clientes; ele consiste em algumas regras que precisam ser seguidas a risco e prometem, ao final, mudar não apenas sua casa - seu lar, seu templo, seu supra-sumo da segurança e do conforto -, mas sua vida, tipo, para sempre. Seu modo de ver o mundo, seu modo de se ver no mundo, suas vontades, suas realizações. Tudo muda.
Projeto ambicioso, não?