segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Halloween: heranças




aqui o post para o Halloween; não posso deixar de fazê-lo, já que é uma de minhas celebrações preferidas do ano, conhecida também como Dia das Bruxas entre os filhotes da língua lusitana.

Na realidade, eu diria que ele é o meu preferido, até o único de que eu realmente gosto. Até porque deixei bem claro aqui que não curto muito o Natal, por exemplo. Mas, como filhotinha dos celtas por opção, vou compartilhar com vocês um pouco dessa festividade singular cujo significado me causou arrepios.
Essa data é de origem celta, mais precisamente do Samhain, um festival em que se comemorava a passagem do ano e início de uma de suas duas estações - o inverno, o fim da colheita -, sendo a outra comemoração tão famosa quanto o festival de Beltane, o início do verão - a fogueira do deus Belenos.

Aqui há uma certa dúvida em torno do significado do Samhain; alguns dizem que era a época em que os grupos conquistados pagavam tributo, mas a história mais disseminada é a de que, durante o Samhain, o véu que separava os mundos tornava-se mais estreito, e então os espíritos visitavam seus familiares em suas casas, onde poderiam se alimentar e se aquecer e ainda conduzir os familiares ao paraíso, um lugar sem sofrimento. Porém, alguns espíritos hostis também poderiam atravessar o véu, por isso a tradição de se usar figuras humanóides próximo às casas e ao gado - para afugentá-los.


É dito também que o fé-fiada, o nevoeiro mágico que tornava diversas criaturas invisíveis ao olho humano, dissipava-se nessa época, de modo que seres fantásticos como elfos, por exemplo, tornavam-se visíveis, e o "Sidhe deixava antever o outro mundo". Sidhe é um termo cheio de controvérsias que, a princípio, designava regiões de montes que abrigavam espíritos primevos da natureza como fadas e elfos para a cultura de povos irlandeses e escoceses, mas passou a ser adotado também como uma referência a esses seres. Eles são descritos como belos e "bons vizinhos", porém dotados de uma fúria que é preciso aplacar. A delicadeza da cultura celta é interessante porque coloca o Outro Mundo sidhe como próximo do nosso durante crepúsculos e auroras, e principalmente durante o Samhain. Quando falamos em Sidhe, podemos também falar no meu querido pilriteiro, que era uma de suas opções se morada - existe uma aura mística ao redor dessas árvores, muito encontradas em orlas de bosques e florestas. Outra opção de residência deles é o círculo de fadas, inclusive utilizado por Neil Gaiman em O Oceano no Fim do Caminho.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Decoração com mapas!



Então... eu levei anos para entender que tudo vira moda e toda moda vira decoração. Sempre vi mapas em paredes, principalmente em filmes, mas sempre havia alguma utilidade para eles. Aquela cena clássica de onde vai ser o próximo ataque, entendem? E aquele alfinete decisivo.

Normalmente o alvo seria EUA ou URSS.

Uma vez, eu ganhei um mapa que me seria útil por causa dos tempos de colégio, aulas de geografia e afins.

Daí, quando comecei a seguir blogs de moda e decoração, entendi que mapas poderiam servir também como enfeite.

E houve identificação com essa idéia, claro.

Isso porque sou apaixonada por mapas. Sempre fui, desde criancinha. Não sei se porque ganhei "O Grande Atlas das Crianças", que ficava folheando com meu irmão, ou se por algum desejo relacionado a conhecer o mundo.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A utopia que nos aprisiona...



No quesito realização, se eu tivesse que resumir os "autoboicotes" da vida, diria que são, basicamente:
  • Você querer fazer algo que não quer realmente;
  • Você querer realmente fazer algo e acreditar piamente que o sonho não é para você. Que você não é digno dele.
Até então, só me deparei com o primeiro aspecto; foi libertador me conhecer mais e entender coisas de que eu realmente gosto, e que não havia problema algum em não gostar de determinadas coisas, que não existe nada melhor do que o seu eu real - e o alívio que isso traz supera o eu ideal. Para quem ainda não entendeu: é uma situação por que todos nós passamos. Todos nós, de verdade.

domingo, 12 de outubro de 2014

Música de Domingo!




Se não conhece, confira a versão cover lindíssima de "The Bard's Song" composta apenas por cinco vocais e um baterista! Van Canto é uma banda alemã mestra em ser um cover vocal e fodástico de grandes músicas de Power Metal! Estava revivendo uns clássicos e me lembrei dessa, que estou revezando com "The Mummer's Dance", da diva Loreena McKennitt.

Van Canto - The Bard's Song (In The Forest)