E aqui o post para o Halloween; não posso deixar de fazê-lo, já que é uma de minhas celebrações preferidas do ano, conhecida também como Dia das Bruxas entre os filhotes da língua lusitana.
Na realidade, eu diria que ele é o meu preferido, até o único de que eu realmente gosto. Até porque deixei bem claro aqui que não curto muito o Natal, por exemplo. Mas, como filhotinha dos celtas por opção, vou compartilhar com vocês um pouco dessa festividade singular cujo significado me causou arrepios.
Essa data é de origem celta, mais precisamente do Samhain, um festival em que se comemorava a passagem do ano e início de uma de suas duas estações - o inverno, o fim da colheita -, sendo a outra comemoração tão famosa quanto o festival de Beltane, o início do verão - a fogueira do deus Belenos.
Aqui há uma certa dúvida em torno do significado do Samhain; alguns dizem que era a época em que os grupos conquistados pagavam tributo, mas a história mais disseminada é a de que, durante o Samhain, o véu que separava os mundos tornava-se mais estreito, e então os espíritos visitavam seus familiares em suas casas, onde poderiam se alimentar e se aquecer e ainda conduzir os familiares ao paraíso, um lugar sem sofrimento. Porém, alguns espíritos hostis também poderiam atravessar o véu, por isso a tradição de se usar figuras humanóides próximo às casas e ao gado - para afugentá-los.
É dito também que o fé-fiada, o nevoeiro mágico que tornava diversas criaturas invisíveis ao olho humano, dissipava-se nessa época, de modo que seres fantásticos como elfos, por exemplo, tornavam-se visíveis, e o "Sidhe deixava antever o outro mundo". Sidhe é um termo cheio de controvérsias que, a princípio, designava regiões de montes que abrigavam espíritos primevos da natureza como fadas e elfos para a cultura de povos irlandeses e escoceses, mas passou a ser adotado também como uma referência a esses seres. Eles são descritos como belos e "bons vizinhos", porém dotados de uma fúria que é preciso aplacar. A delicadeza da cultura celta é interessante porque coloca o Outro Mundo sidhe como próximo do nosso durante crepúsculos e auroras, e principalmente durante o Samhain. Quando falamos em Sidhe, podemos também falar no meu querido pilriteiro, que era uma de suas opções se morada - existe uma aura mística ao redor dessas árvores, muito encontradas em orlas de bosques e florestas. Outra opção de residência deles é o círculo de fadas, inclusive utilizado por Neil Gaiman em O Oceano no Fim do Caminho.
Essa data é de origem celta, mais precisamente do Samhain, um festival em que se comemorava a passagem do ano e início de uma de suas duas estações - o inverno, o fim da colheita -, sendo a outra comemoração tão famosa quanto o festival de Beltane, o início do verão - a fogueira do deus Belenos.
Aqui há uma certa dúvida em torno do significado do Samhain; alguns dizem que era a época em que os grupos conquistados pagavam tributo, mas a história mais disseminada é a de que, durante o Samhain, o véu que separava os mundos tornava-se mais estreito, e então os espíritos visitavam seus familiares em suas casas, onde poderiam se alimentar e se aquecer e ainda conduzir os familiares ao paraíso, um lugar sem sofrimento. Porém, alguns espíritos hostis também poderiam atravessar o véu, por isso a tradição de se usar figuras humanóides próximo às casas e ao gado - para afugentá-los.
É dito também que o fé-fiada, o nevoeiro mágico que tornava diversas criaturas invisíveis ao olho humano, dissipava-se nessa época, de modo que seres fantásticos como elfos, por exemplo, tornavam-se visíveis, e o "Sidhe deixava antever o outro mundo". Sidhe é um termo cheio de controvérsias que, a princípio, designava regiões de montes que abrigavam espíritos primevos da natureza como fadas e elfos para a cultura de povos irlandeses e escoceses, mas passou a ser adotado também como uma referência a esses seres. Eles são descritos como belos e "bons vizinhos", porém dotados de uma fúria que é preciso aplacar. A delicadeza da cultura celta é interessante porque coloca o Outro Mundo sidhe como próximo do nosso durante crepúsculos e auroras, e principalmente durante o Samhain. Quando falamos em Sidhe, podemos também falar no meu querido pilriteiro, que era uma de suas opções se morada - existe uma aura mística ao redor dessas árvores, muito encontradas em orlas de bosques e florestas. Outra opção de residência deles é o círculo de fadas, inclusive utilizado por Neil Gaiman em O Oceano no Fim do Caminho.