sábado, 30 de janeiro de 2016

Favoritos da web #1



Já falei que adoro fazer listas, tanto aqui no blog quanto na prática. Na realidade, ando meio enjoada de postagem por tópicos; parece que todo e qualquer conteúdo da web agora tem que ser em forma de listas para não cansar as pessoas. Isso meio que cansa em algum momento - é como cansar de ter preguiça, sabem? Listas são rasas e autoexplicativas; ultimamente, quando clico num daqueles posts em forma de tópicos, leio só os títulos de cada tópico e já sei do que se trata o texto inteiro. Essa mania de síntese, quando usada em excesso, acaba desembocando no senso comum, já que a lista apenas cita o assunto a ser tratado, sem um mínimo de desenvolvimento ou aprofundamento. Nada se acrescenta, tudo se resume. Por isso, tenho valorizado o encadeamento de idéias da prosa tradicional/dissertativa.

A idéia hoje não é aprofundar sobre coisa alguma, e sim fazer um post rápido (menor que os outros, espero) sobre coisas legais que tenho visto por aí! Vamos lá:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Tag: 50 perguntas sobre Harry Potter



Engraçado como Harry Potter faz parte da minha vida, mas falo pouco dele por aqui... acho que entendo agora por que muitos fãs-fanáticos de certos musicistas não compram camisetas de banda. Sei lá, acho que, quando você ama demais uma coisa, do fundo seu coraçãozinho (ui), meio que perde o sentido adquirir toneladas quilométricas de suvenires, sabem? Uma vez, comentei com um amigo que, curiosamente, amando Harry Potter como qualquer pessoa que me conhece sabe que amo, a única coisa que tinha da série eram os livros; ele ponderou: "diga-se de passagem, o mais importante, né, Bárbara?"

Verdade. Durante muitos anos, a saga era tudo o que eu possuía do universo HP, e era o bastante - os primeiros livros ganhei de Natal do meu tio, mas os quatro restantes foram dados pelos meus pais, e sei como foi um sacrifício para eles comprar cada um; todo o mundo dizia que eram caros, principalmente quando recém-lançados, e eu os adquiria logo na primeira leva! Eram muito importantes para mim. Quando finalmente pude comprar alguma coisa do mundo HP, após anos decorando cada linha dos sete livros, adquiri uma coleção em inglês, desejosa de ler as obras no idioma original.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Adaptando um Genkan


A arquitetura japonesa contém uma estrutura muito tradicional e interessante que talvez os fãs de anime já conheçam, mesmo que não sejam de origem nipônica ou não possuam um carimbo japonês no passaporte. Entre os elementos dessa fantástica arquitetura, podemos citar as treliças de papel translúcido que iluminam a casa - Shoji -, as paredes e passagens móveis de papel grosso e decorado - Fusuma -, as mesas baixinhas de jantar - Chabudai - com seus assentos almofadados - Zabuton -, mesas com aquecedores embutidos para esquentar as pernas no frio - Kotatsu - e os cômodos de banho separados do banheiro - Ofuro. Talvez um dos costumes japoneses mais conhecidos por nós, estrangeiros, seja aquele praticado no Genkan da casa: o hábito de se tirar os sapatos ao se chegar da rua.

As pessoas fazem isso nas próprias casas, nas casas de outras pessoas e mesmo em outros estabelecimentos. Os sapatos são dispostos voltados para a rua e as pessoas calçam chinelos para serem usados no interior da casa. O Genkan é uma espécie de hall - um ambiente de entrada cujo piso é construído em desnível em relação ao restante da casa e com um material diferente, protegendo o interior da rua. Não se pisa no Genkan com os sapatos usados no interior da casa e vice-versa. 

Esse hábito possui desdobramentos ambientais, sociais e espirituais na tradição japonesa. Ambientalmente, é um costume higiênico, visto que o chão é muito sujo - saia de casa de rasteirinha/chinelo e veja a sola de seu pé ao retornar -, e deixar de usar sapatos da rua dentro de casa diminui consideravelmente a sujeira; socialmente, é um gesto de respeito e humildade em relação à casa alheia, indicando que você não quer maculá-la; o valor espiritual desse gesto, por fim, consiste em impedir que as impurezas energéticas e espirituais interfiram na harmonia do lar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Dicas de palestras no youtube




Já falei que estou desenvolvendo em mim o hábito de ouvir ver vídeos longos no youtube.

Inclusive, uma amiga minha (oi, Mari!) e eu estávamos falando sobre isso. Eu estava comentando com ela que havia começado a ler um autor que há muito estava ansiosa para conhecer, mas achei a leitura enfadonha demais e que esperaria amadurecer como pessoa para enfim conseguir lê-lo.

Não é novidade para as pessoas ao meu redor que adoro ler - embora tenha aqui no blog uma categoria chamada "cultura", separei a parte literária em outra, "literatura"; e quero terminar um livro. Geralmente, escritores são ávidos leitores.

Após essa explicação quase óbvia, acrescento que, quando era mais nova, acreditava que o bom leitor tinha a obrigação de ler tudo. Na realidade, acho que o bom leitor realmente lê de tudo, mas não tudo; entenderam a diferença? É interessante para nós lermos até mesmo sobre temas que não são nossos prediletos pelo gosto de uma nova experiência e pela aquisição de um saber - mas não temos de ler todos os livros da Terra! Desde que apliquei o KonMari na minha vida, comecei a pensar nos queridinhos livros de uma forma diferente. Nós, ávidos leitores, endeusamos esses discretos blocos de papel cuidadosamente ordenados, mas não podemos perder de vista seu principal objetivo, que é a disseminação de um saber.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O que mudou em um ano?



2015 não voou; ele decolou para o infinito e além.

Foi rápido, intenso e bastante proveitoso.

Eu sei que mais de vinte dias já se passaram desde o começo do ano, mas não me sentia pronta para escrever sobre o ano que começa. Digamos que foi uma virada tranquila em sua essência, mas eu estava tão ocupada com trabalhos e projetos paralelos - e houve tanta novidade e correria em 2015 - que nem parei para fazer o meu balanço pessoal. E precisava refletir antes de escrever.

É uma sensação engraçada: não é porque o ano virou de verdade que eu senti algum encerramento de ciclo, entendem? O ano veio e passou e precisei de dezoito dias para sentir essa renovação e colocar alguns pensamentos no lugar - só então comecei a rascunhar sobre isso. 

Fiz um post sobre planos e metas para 2015 - na realidade, fiz também um arquivo no bloco de notas com esses sonhos e metas; escrevi de forma organizada, sucinta, e nunca mais o abri. Na verdade, eu me esqueci dele, apesar de o ter afixado na minha barra de tarefas. Como uso Bloco de notas e Excel para tudo (a maníaca dos esqueminhas, haha), poderia abri-lo ao longo do ano e repassar as metas e os sonhos - mas simplesmente larguei para lá e fui viver a vida.