segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Boas-vindas à segunda-feira com música!

Quase segunda-feira e eu aqui, entre planejamentos para amanhã (a compulsiva por listas) e a eterna busca por músicas novas. Sabem aquele lance de procurar mais chaves de portal, de sentir de novo aquela emoção? Então, estou na caçada.

Como Ártemis.




Certo, nem tão fodônica. Nem tão Katniss.

Então fui procurar mais sobre música celta e deixar um pouco Loreena, Faun e Eluveitie de lado por um mundo mais amplo, por uma expansão musical.

Achei o excelente grupo folk galego Luar na Lubre.

Eu estava toda feliz escutando "O Son do Ar" quando o namorado disse "pera, eu conheço essa música! É do Braid". E ficou procurando sem sucesso até eu ter a bela idéia de escrever "Braid + Luar na Lubre" e encontrar, de fato, um vídeo com a fase onde a música toca. Mais um motivo pra conferir o jogo, não é mesmo?

Para quem não entendeu: Braid é um jogo de sucesso e que vou adorar a jogar, pois é fofo, tem enigmas e se articula com o elemento "tempo".

Vamos às músicas?

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O Zodíaco Celta

Existe todo um esoterismo raso que ressuscita as antigas civilizações, não é mesmo? E, mesmo assim, são divertidos!

Vi no facebook, nos últimos dias, um suposto zodíaco celta referente às árvores conhecidas por esses povos! Eu não duvido que de fato os celtas tenham conhecido essas espécies vegetais, mas tenho minhas dúvidas se possuíam alguma roda zodiacal... não é uma informação confiável.

Mas achei bastante divertido descobrir que árvores são traduzindo uma a uma para o português e fui agradavelmente surpreendida ao descobrir que o pilriteiro, que muito me atrai, refere-se ao meu "signo"! hahahaha

E, como achei tudo muito fofo, vou deixar aqui! :)


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Anti(cientificismo+academicismo+vestibular)



Início de primavera. Floração de Ipê-roxo. Minha árvore predileta, seguida de perto pelo pilriteiro, mas meu caso de amor com o pilriteiro é mais simbólico do que físico.

Quando as flores começam a aparecer, eu preciso parar para ver. Ver, mesmo, sem foto, sem olhar rapidinho; parar e ver, e registrar aquilo na memória. Ver em três dimensões e sentir com todas as outras. É mágico.

Hoje, tomando café e vendo um ipê que por acaso se encontra aqui do outro lado da rua, peguei-me pensando como tenho me afeiçoado cada vez mais às plantas. Tenho pesquisado mais, pensado em plantar, tenho me interessado por épocas de floração, tipos de cuidados, ervas medicinais...

E, é claro, sempre tenho aproveitado toda e qualquer sombra que elas podem oferecer. Não uma sombra estática e abafada de um prédio, e sim a de algo que está tão vivo quanto você, mas que, por alguma gentil ignorância nossa, não percebemos. Não percebemos, como Michael Crichton coloca nos pensamentos da Dra. Sattler, a paleobotânica de Jurassic Park, que o que pensamos ser um cenário bonitinho na realidade está vivo e lutando para sobreviver.

Com isso, penso nas minhas aulas de Botânica no Ensino Médio. Estudei em uma excelente escola, preparei-me para os vestibulares e fui uma CDF típica - nada muito hermionesco, mas alguma coisa eu fui. E, mesmo assim, por mais que eu gostasse do professor - gostava de todos -, e por mais que soubesse que o conteúdo que ele passava era exatamente o que cairia no vestibular, fica aqui uma reflexão posterior a esse período sobre como é ridícula a forma padrão de aprendizado, pelo menos nas escolas do Sudeste do Brasil. Fico pensando nas questões do vestibular e nas infinitas versões fálicas do caule com nomes cada vez mais estruturais e surreais que os professores faziam para decorarmos... xilema, floema (qualquer erro é mera substituição na memória semântica), angiosperma, gimnosperma, criptógamas, fanerógamas, hormônio do crescimento, etileno, auxina, dicotiledônias. A planta era estruturalmente recortada e revirada até ficar irreconhecível, e seu conceito se perdia.

domingo, 14 de setembro de 2014

A Redenção de New Girl



Uma vez, comecei a ver o primeiro episódio de New Girl, mas não consegui.

Achei sem graça e fiquei desapontada, já que sou o tipo de pessoa que curte a Zooey Deschanel (e a Emily, porque ela tem um nome do meio legal, que é Erin, e porque é a BONES); curto seu jeito, estilo e até mesmo suas músicas... se bem que a maioria delas em "She and Him" são meio chatinhas também.

Enfim, não curti o seriado. Mas aí uns amigos falaram para eu dar uma segunda chance à série, que a coisa melhoraria.

Conhecem essa história, certo?

Eu não gostei porque achei o primeiro episódio excessivamente infantil. Quero dizer, existe uma diferença narcísica e poética entre a infantilidade de um conto de fada, de histórias de aventuras e de comédias como New Girl. A comédia, por sinal, é sobre uma professora toda alternativa que sai de um longo relacionamento e, com a auto-estima baixa e toda chorosa, acaba se mudando para um república com três caras malucos e bonzinhos. E, bom a existência de uma garota na party causa aquela agitação de sempre e foi algo mais forçado que o primeiro episódio de The Big Bang Theory, quando a Penny se muda para o apê do lado.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Compulsão rumo ao caos: máquinas de escrever


O título já diz tudo. É um capricho de meses e até anos que vem ganhando força nos últimos tempos e não sei se irá se tornar realidade.

Conversei sobre isso com pessoas amigas há uma semana, mas aí vieram, em fila indiana, uma viagem para Sampa, duas provas e mais trabalhos, de modo que essa idéia simplesmente saiu da minha cabeça. Concluí que era apenas uma idéia, um capricho, e que eu precisava me concentrar em coisas mais importantes.

Mas aí aconteceu o que eu não esperava que acontecesse: logo eu, a apaixonada por mapas, estava voltando para casa após uma curta manhã de provas. Estava tudo bem, eu estava em uma rua comercial e movimentada que, apesar de comprida, era bastante conhecida - só precisava terminar de percorrê-la para entrar no bairro onde moro, porém ela é muito comprida para ser percorrida a pé a menos que você tenha um dia livre para fazer isso. Só que o dia não era propício para tão longo momento de lazer, então fui caçando um ponto de ônibus para terminar de percorrê-la, só que, em vez de caminhar no sentido do meu bairro, fui no sentido oposto! E peguei um ônibus que, apesar da linha correta, estava também indo para o sentido oposto, me levando para longe do meu bairro.

É que, para começar, eu não entrei nessa rua gigante pelo comecinho - fui deixada pela minha carona no meio dela, de modo que não via o final ou o começo para me orientar. E, como sou distraída, escolhi qualquer um dos lados para seguir - e segui pelo lado errado.

Enfim, desci do ônibus ao perceber o erro e voltei a pé para essa mesma rua, e estava rindo e me sentindo a pessoa mais distraída e boba da face da Terra - como poderia ter errado desse jeito?

Eu contei toda essa constrangedora história para indicar um detalhe que eu não teria acessado nessa viagem se não fosse o erro descabido que cometi.

O negócio é que, nessa rua, principalmente no comecinho dela, há muitas lojas de roupas e, como acontece quando não tenho dinheiro para gastar ou quando o vitrinista não é muito bom de serviço, fui ignorando uma a uma - nenhuma me atraía.