domingo, 11 de maio de 2014

Guerra Mundial Z: impressões




Eu não sei nem de que ano é esse filme, só que é relativamente recente (acréscimo: de 2013). Por acaso, eu vi ontem, afinal eu sabia que era sobre zumbis - e eu não resisto a filmes de zumbis, é claro -, e estou aqui para dar o meu depoimento.

Todo o mundo que curte história de zumbis, dia Z, apocalipse zumbi e surtos endêmicos de zumbis (!!!) já tem uma idéia do que esperar - além de zumbis, é claro.

Nesse caso, você poderia esperar um Brad Pitt - nunca achei ele muito bonito, mas excelente ator. E, naturalmente, ele desempenhou o papel de "supermocinho", o que tem tudo a ver com o ângulo da história. Esse filme, ao contrário de "Madrugada dos Mortos", de "The Walking Dead" e muitos outros do gênero não possui como foco a sobrevivência ao Dia Z - que a gente adora -, mas a idéia de ir lá e salvar o dia.

B.P. não é um mero sobrevivente; ele é uma espécie de Rambo do século XXI - humanizado, claro -, que era do exército, esteve na guerra da Libéria, em campos de refugiados, em todos esses lugares esquecidos pelos deuses pagãos e cristãos. Então, bom, aqui ele tem que colocar a si mesmo e a família em segurança. E, também, ajudar uma desesperada galera da ONU a encontrar uma possível forma de combater a epidemia, que se alastrou pelo mundo, tornando-se uma pandemia.

O argumento do filme, em minha opinião, é bem-estruturado. Tinha tudo para ser um cara overpower botando zumbis pra correr - o que seria péssimo -, mas não foi o que aconteceu. Você consegue sentir uma angústia de apocalipse e uma desesperança; o nível de imersão permite que, a determinada altura do filme, você se pergunte: "e agora? Qual é a solução?"

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Gosto se discute?

Arte: Tatsu Subaru.


Tudo começou com meu post musical abaixo; este seria parte dele, mas ia ficar desnecessariamente grande, e estou sempre na luta eterna por encurtamento de posts. Daí resolvi dividir em duas postagens.

Bem, descobri, por meio de um sábio amigo, que, quando meus ouvidos ficam invictos a músicas desagradáveis, as que grudam acabam sendo as boas!

Sim, eu sou chata com música ruim. E o que é música ruim? Música que me desagrada. Fim.

Na realidade, meu ponto de vista é um pouco mais complexo. Eu questiono seriamente nossos gostos, nossas preferências, ao contrário da famosa frase "gosto não se discute". Porque tenho o péssimo hábito de questionar todo e qualquer senso comum.

Muitas pessoas possuem uma estranha mania de tornar verdade absoluta sentenças quase aleatórias e, a partir de uma quantidade de likes culturais, aquilo passa a ser uma verdade absoluta.