quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

As Casas em Hogwarts #1




O blog Just Lia publicou, há dois anos, uma série de ilustrações muito bonitas feitas por uma fã de Disney e HP com personagens clássicos utilizando os uniformes das Casas de Hogwarts; por sinal, ela escolheu bem as Casas de cada um. Só me ressenti de a pessoa se lembrar de desenhar A ELSA, de Frozen - filme que foi lançado, tipo, ONTEM - e esquecer a fantástica MULAN e seu parceiro Shang.

O post que estou fazendo hoje é sob demanda de alguns amigos que têm dificuldade em compreender o significado das Casas e com quais se identificam.

Vejo que muita gente, ao ler sobre as Casas - especialmente nos livros - acabam formando uma visão muito parcial de cada uma delas. Basicamente, aderem a uma e desdenham as outras. Tenho uma Casa que é a Casa do meu coração, mas isso nunca me impediu de ver beleza nas outras - e nisso concordo com a professora McGonagall: toda Casa tem uma história honrosa.

E é possível escolher uma Casa e enxergar muita beleza nas outras!

Não quero trazer exatamente uma enciclopédia de cada uma delas - isso vocês podem encontrar na wikipédia - mas uma interpretação mais justa e abrangente de cada uma, algo um pouco além do bem e do mal. Quero mostrar os valores que enxerguei em cada uma e como cada uma tem algo de importante a oferecer ao ser humano. A partir de agora, começo uma série de quatro postagens explicando como enxergo cada Casa, com suas virtudes e suas dificuldades!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Kindle ou não kindle, eis a questão!



Vamos fazer de conta que este post é o post que eu gostaria de ter lido há um ano e que estou enviando do futuro para o meu eu do passado e totalmente indeciso sobre comprar ou não um e-reader.

Basicamente, discorrerei em oito tópicos sobre minha experiência com o e-reader que acabei adquirindo: o Kindle Paperwhite.


domingo, 18 de setembro de 2016

Pessoas que inspiram #1



A idéia não é explicar quem é o Neil Gaiman, mas por que ele me inspira, já que vocês podem encontrar mesmo na wikipédia (tanto em português quanto em inglês) dados biográficos mais consistentes do que os que eu poderia fornecer neste post.

Neil Gaiman é uma de minhas grandes inspirações no mundo da escrita que conheci graças ao Gabriel, um amigo meu. Ele é um escritor "multimídia" (expressão de outro amigo) que transita entre livros, cinema/televisão (Doctor Who?) e quadrinhos (Sandman e Os Perpétuos, da Vertigo). Além de ter essa versatilidade na escrita, Gaiman começou pequeno; como jornalista e crítico literário, procurou formar uma rede de contatos para publicar seu trabalho, já que foi rejeitado várias vezes. 

Portanto, a notoriedade dele é fruto de um longo exercício de estabelecer conexões e uma constante vivência no mundo literário. Profissionalmente, ele demonstra não ter medo de desapegar de suas idéias, reformulá-las, melhorá-las, e adapta sua escrita a diversos meios de comunicação. Ele respira o que faz, permitindo que o mundo literário flua através dele. Escrever é seu ofício desde sempre, para o qual sequer tivera educação superior formal; antes de publicar suas obras, ele já escrevia e trabalhava como crítico literário, entrevistando pessoas para poder crescer nesse meio! Assim, ele opina sobre escrita e arte com experiência, delicadeza e sensatez.

[E gosta de gatinhos. Isso é importante.]


sábado, 10 de setembro de 2016

TAG - Confissões de uma bibliófila



A Soraya me tagueou há séculos, mas só fui responder às perguntas agora - desculpa, Soraya! Não deixe de me marcar, viu? Eu nunca me esqueço das tags, só demoro a respondê-las!

1. De qual o gênero de literatura que você se mantém longe?

Nossa, já começou difícil - estou pensando muito! Olha, tem tanta coisa que não me interessa - e outras infinitas que me interessam - que posso abrir exceções para determinados gêneros a qualquer momento, há muitos matizes. Por exemplo, eu poderia responder "auto-ajuda", sabe? Livros como "Adquira Autoconfiança Em Cinco Passos" e "Oito Dicas de Pessoas de Sucesso", mas acabo abrindo exceção - por exemplo, adorei A Mágica da Arrumação; poderia dizer que não costumo ler terror, mas acabei de ler Pet Sematary; poderia dizer também que não leio poesia, mas tenho um livrinho do Pablo Neruda na mesa-de-cabeceira e sou fascinada por Fernando Pessoa! Talvez não leia romances eróticos, mas possivelmente abrirei exceções em algum momento da vida. Essa exceção só não foi com 50 Tons de Cinza - não consegui passar da cena em que a menina estatela na frente do cara ao conhecê-lo, foi patético demais.

É mais fácil responder de quais livros me mantenho perto: ficção fantástica e clássicos da literatura. E também: biografias de figuras históricas e análises sociológicas contemporâneas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O tabu da morte e o canto da sereia



Stephen King é um nome que conheço desde a infância, já que é o autor preferido de minha mãe - que escolheu chamar nosso primeiro cachorro de Bangor.

Eu estava fazendo algumas pesquisas sobre criaturas fantásticas na wikipédia e acabei caindo no verbete de Pet Sematary, considerado um de seus melhores livros.  Li a sinopse, vi como terminava a história, vi que havia um filme sobre ela ("O Cemitério Maldito" - 1989) e, mesmo assim, não me saiu da cabeça. Vejam bem: eu sabia como terminava o livro! Conhecia de antemão o enredo! Mesmo assim, quis ler. Mais do que saber a desventura dos Creed, precisava ler nas palavras do autor - o que, em se tratando do sr. King, faz toda a diferença.

Quando faço resenha, eu me empenho em não dar spoilers, mas não será o caso desta - porque comecei a leitura conhecendo todo o roteiro e, mesmo assim, a qualidade dela não caiu. Pelo contrário: essa história conseguiu me visitar em sonhos por semanas, mesmo após a correria do dia-a-dia!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

5 músicas em língua estrangeira



Conheci uma pessoa poliglota que possuía uma reverência por diversas culturas - ocidentais e orientais. Ela escutava todo tipo de música - compreendendo ou não do que se tratava! E eu achava isso fantástico. Adorava o modo como ela era aberta para novos estilos musicais, entendem? Às vezes, internalizamos tantos preconceitos! E inventamos desculpas para desqualificar um tipo de música que esteja fora de nosso círculo social/cultural.

Então vinha essa garota e, com a carinha mais boa, escutava de tudo! Um dia, mandei um dos meus cantores nacionais preferidos - Geraldo Azevedo (que voz!) - para ela ouvir. Ela tinha gostado de outra música dele, na verdade, mas aceitou prontamente a que mostrei. Dias depois, comentou comigo que não parava de ouvir a que eu tinha mandado.

Anos depois - em 2016 - peguei-me ouvindo minha playlist. Então vi que ela havia se tornado "polilingüística" também!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O medo de ser incompetente na vida


Acho que esse post poderia ser uma continuação do que inaugurou 2016 porque faz parte da vibe na qual tenho embarcado. É mais uma daquelas vivências acompanhadas de reflexão, entendem?

Você tem que viver para crer e refletir para entender.

Tenho recomendado aqui no AQTUL alguns vídeos e, por se tratarem de palestras longas e densas, nem sei mais se o tema que quero abordar neste post aparece num desses que recomendei a vocês - em todo o caso, explico do que se trata: a Maria Rita Kehl, em uma de suas fabulosas palestras, fala sobre o medo de ser medíocre.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Sobre mudar de faculdade #3


Parte III - Dicas para pensar sobre o futuro Bourne

Então, após uma eternidade, temos o terceiro post da série "mudança de curso".

No post anterior, falei de três conselhos que segui para efetuar minha mudança:

1. Escolher algo que ofereça um cotidiano atraente - algo que você consiga fazer várias vezes sem achar maçante ou estressante;
2. Pensar em uma coisa que você já faz e que a faculdade apenas vem para aprimorar.
3. Perguntar: "que coisa sensacional essa que tenho a oferecer que já me satisfaz e que quero dividir com o mundo?"

Por alto, minhas respostas poderiam ser:

sábado, 30 de janeiro de 2016

Favoritos da web #1



Já falei que adoro fazer listas, tanto aqui no blog quanto na prática. Na realidade, ando meio enjoada de postagem por tópicos; parece que todo e qualquer conteúdo da web agora tem que ser em forma de listas para não cansar as pessoas. Isso meio que cansa em algum momento - é como cansar de ter preguiça, sabem? Listas são rasas e autoexplicativas; ultimamente, quando clico num daqueles posts em forma de tópicos, leio só os títulos de cada tópico e já sei do que se trata o texto inteiro. Essa mania de síntese, quando usada em excesso, acaba desembocando no senso comum, já que a lista apenas cita o assunto a ser tratado, sem um mínimo de desenvolvimento ou aprofundamento. Nada se acrescenta, tudo se resume. Por isso, tenho valorizado o encadeamento de idéias da prosa tradicional/dissertativa.

A idéia hoje não é aprofundar sobre coisa alguma, e sim fazer um post rápido (menor que os outros, espero) sobre coisas legais que tenho visto por aí! Vamos lá:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Tag: 50 perguntas sobre Harry Potter



Engraçado como Harry Potter faz parte da minha vida, mas falo pouco dele por aqui... acho que entendo agora por que muitos fãs-fanáticos de certos musicistas não compram camisetas de banda. Sei lá, acho que, quando você ama demais uma coisa, do fundo seu coraçãozinho (ui), meio que perde o sentido adquirir toneladas quilométricas de suvenires, sabem? Uma vez, comentei com um amigo que, curiosamente, amando Harry Potter como qualquer pessoa que me conhece sabe que amo, a única coisa que tinha da série eram os livros; ele ponderou: "diga-se de passagem, o mais importante, né, Bárbara?"

Verdade. Durante muitos anos, a saga era tudo o que eu possuía do universo HP, e era o bastante - os primeiros livros ganhei de Natal do meu tio, mas os quatro restantes foram dados pelos meus pais, e sei como foi um sacrifício para eles comprar cada um; todo o mundo dizia que eram caros, principalmente quando recém-lançados, e eu os adquiria logo na primeira leva! Eram muito importantes para mim. Quando finalmente pude comprar alguma coisa do mundo HP, após anos decorando cada linha dos sete livros, adquiri uma coleção em inglês, desejosa de ler as obras no idioma original.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Adaptando um Genkan


A arquitetura japonesa contém uma estrutura muito tradicional e interessante que talvez os fãs de anime já conheçam, mesmo que não sejam de origem nipônica ou não possuam um carimbo japonês no passaporte. Entre os elementos dessa fantástica arquitetura, podemos citar as treliças de papel translúcido que iluminam a casa - Shoji -, as paredes e passagens móveis de papel grosso e decorado - Fusuma -, as mesas baixinhas de jantar - Chabudai - com seus assentos almofadados - Zabuton -, mesas com aquecedores embutidos para esquentar as pernas no frio - Kotatsu - e os cômodos de banho separados do banheiro - Ofuro. Talvez um dos costumes japoneses mais conhecidos por nós, estrangeiros, seja aquele praticado no Genkan da casa: o hábito de se tirar os sapatos ao se chegar da rua.

As pessoas fazem isso nas próprias casas, nas casas de outras pessoas e mesmo em outros estabelecimentos. Os sapatos são dispostos voltados para a rua e as pessoas calçam chinelos para serem usados no interior da casa. O Genkan é uma espécie de hall - um ambiente de entrada cujo piso é construído em desnível em relação ao restante da casa e com um material diferente, protegendo o interior da rua. Não se pisa no Genkan com os sapatos usados no interior da casa e vice-versa. 

Esse hábito possui desdobramentos ambientais, sociais e espirituais na tradição japonesa. Ambientalmente, é um costume higiênico, visto que o chão é muito sujo - saia de casa de rasteirinha/chinelo e veja a sola de seu pé ao retornar -, e deixar de usar sapatos da rua dentro de casa diminui consideravelmente a sujeira; socialmente, é um gesto de respeito e humildade em relação à casa alheia, indicando que você não quer maculá-la; o valor espiritual desse gesto, por fim, consiste em impedir que as impurezas energéticas e espirituais interfiram na harmonia do lar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Dicas de palestras no youtube




Já falei que estou desenvolvendo em mim o hábito de ouvir ver vídeos longos no youtube.

Inclusive, uma amiga minha (oi, Mari!) e eu estávamos falando sobre isso. Eu estava comentando com ela que havia começado a ler um autor que há muito estava ansiosa para conhecer, mas achei a leitura enfadonha demais e que esperaria amadurecer como pessoa para enfim conseguir lê-lo.

Não é novidade para as pessoas ao meu redor que adoro ler - embora tenha aqui no blog uma categoria chamada "cultura", separei a parte literária em outra, "literatura"; e quero terminar um livro. Geralmente, escritores são ávidos leitores.

Após essa explicação quase óbvia, acrescento que, quando era mais nova, acreditava que o bom leitor tinha a obrigação de ler tudo. Na realidade, acho que o bom leitor realmente lê de tudo, mas não tudo; entenderam a diferença? É interessante para nós lermos até mesmo sobre temas que não são nossos prediletos pelo gosto de uma nova experiência e pela aquisição de um saber - mas não temos de ler todos os livros da Terra! Desde que apliquei o KonMari na minha vida, comecei a pensar nos queridinhos livros de uma forma diferente. Nós, ávidos leitores, endeusamos esses discretos blocos de papel cuidadosamente ordenados, mas não podemos perder de vista seu principal objetivo, que é a disseminação de um saber.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O que mudou em um ano?



2015 não voou; ele decolou para o infinito e além.

Foi rápido, intenso e bastante proveitoso.

Eu sei que mais de vinte dias já se passaram desde o começo do ano, mas não me sentia pronta para escrever sobre o ano que começa. Digamos que foi uma virada tranquila em sua essência, mas eu estava tão ocupada com trabalhos e projetos paralelos - e houve tanta novidade e correria em 2015 - que nem parei para fazer o meu balanço pessoal. E precisava refletir antes de escrever.

É uma sensação engraçada: não é porque o ano virou de verdade que eu senti algum encerramento de ciclo, entendem? O ano veio e passou e precisei de dezoito dias para sentir essa renovação e colocar alguns pensamentos no lugar - só então comecei a rascunhar sobre isso. 

Fiz um post sobre planos e metas para 2015 - na realidade, fiz também um arquivo no bloco de notas com esses sonhos e metas; escrevi de forma organizada, sucinta, e nunca mais o abri. Na verdade, eu me esqueci dele, apesar de o ter afixado na minha barra de tarefas. Como uso Bloco de notas e Excel para tudo (a maníaca dos esqueminhas, haha), poderia abri-lo ao longo do ano e repassar as metas e os sonhos - mas simplesmente larguei para lá e fui viver a vida.